- Então? Zangado ainda?
- Ouça: eu dou-lhe o que quiser mas deixe-me ir embora. A minha mulher, os meus filhos, o meu patrão deve estar tudo doido à minha procura!
- Não. Eles sabem exactamente onde estás.
- Já percebi tudo. Você raptou-me e exigiu um preço para me soltar, não é? Pobre mulher! E os meus queridos filhos! Quanta ralação!
- Que imaginação!
- Fique sabendo que não vai conseguir nada! A minha mulher é uma mulher de fibra! Não se dobra! Ela há-de conseguir tirar-me daqui sem lhe pagar um tostão!
- Que coisa mais rebuscada!
- E já lhe disse que não tenho medo!
- Nem é para teres.
- ... isto não é um rapto?
- Não. Lamento informar-te que não é nada tão fantástico como imaginaste nem ninguém vem à tua procura para te libertar. Os teus sabem onde estás. E já se conformaram.

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